terça-feira, 12 de junho de 2012

Esperas

Vislumbrando a incerteza
Entrega tranquila e sem pressa
Preservando uma certa leveza
Desfrutando do que te inquieta


Em cada momento escondido
Reconhecendo sua própria face
Se percebendo, se nutrindo
Sentindo, permitindo que algo passe


Limitações, medos, fazem parte
Passo a passo se desenrolam
Como forte torrente
Força pungente


O que vem em seu próprio caminhar
Lento em seus passos incertos
Em seu ritmo a se aventurar
Pode ser mais profundo, do que se pode esperar


Porta que se abre devagar
Uma fresta a enxergar
Ninguém substitui ninguém
Apenas permite o que é novo a entrar


De maneira desapressada
Despretensiosamente
Vivendo cada momento
Energia não mais estegnada


Amorosidade, confissões
Qualquer ato expressado
Na fala, no olhar
O que mais se pode esperar...














Nenhum comentário:

Postar um comentário