quarta-feira, 15 de junho de 2011

PERSONA

Conflitos ambíguos, paradoxais
Alma divergente
Persona latente que percorre em outros canais
Outras estações, espaços vitais

Ego dissolvido, sente-se perdido
Tenta agarrar-se em toda parte
Essência segura, sem titubiar
Mostra seu canto, seu cantar

Ecoa pelos ventos, lugares, estados
Arrasta e leva todo mal
Assegurando sua forte presença
Consciência Divinal

Realidade suprema de uma alma nada pequena
Máscaras dissolvem-se à cada movimento
Pulmões abertos, mente observa o momento
Descobre razões de dores, tremores

Olhar renovador, pesquisa sem fim
Traz uma nova expressão
Aceitar o que possuí não é tão fácil assim
Quem dise que seria, quando se perde a razão?

Identificar simplesmente não basta
Procura sentida em uma alma contida
Impedir qualquer maldade nefasta
Este mal não é você, não é nada

Você é mais, muito mais
Projeções sombrias sem conexão
Liberte-se com tranquilidade
Sem medo, afobação

Olhe-se de frente
Dirja-se ao espelho
Sinta seu Amor pulgente
Olhando, aceitando
Firme-se neste estado inerente

Respirando profundamente
Sua essência começa a fluir
Desacorrentando sua mente
Permitindo sua alma ir e vir

Persona, personagens
Máscaras fugazes
Ao libertar-se, as vê sem necessidade
Melhor sentir-se pleno
Percorrer outras paisagens
Deixá-las cair, permitir-se fluir





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